segunda-feira, 9 de maio de 2016

Desenvolvimento físico da criança de 0 à 1 ano de idade

 

 Nesta fase de desenvolvimento a criança necessita de atendimento individual e constante para favorecer um melhor e maior desenvolvimento da parte física, que
Acontece em ritmo acelerado.
 

 Os Pais e educadores devem observar a ações e reações de cada criança para que se possa oferecer estímulos e procedimentos que possibilitem o desenvolvimento individual de cada um.
 E Normal que a criança com idade compreendida de 0 a 1 ano tenha uma dependência física para com o adulto e é justamente por esse motivo que devemos favorecer a criança a oportunidade de movimentar-se, conhecer o próprio corpo e explorar formas e objetos.
 A estimulação deve proporcionar o desenvolvimento da criança nessa idade, nos seguintes aspectos:
*    Elevar e sustentar a cabeça;
*    Mudar de posição quando está deitado;
*    Sentar-se sem apoio;
*    Ficar de pé com auxílio;
*    Andar apoiando-se;
*    Curvar-se e voltar à posição inicial.

Fonte:http://especial-educacao.blogspot.com.br/2008/09/desenvolvimento-fisico-da-criana-de-0-1.html

domingo, 8 de maio de 2016

Alcançar objetos é importante passo no desenvolvimento do bebê

 

Sabe quando seu bebê estica os braços para alcançar algum brinquedo, consegue agarrá-lo sem a sua ajuda e fica lá revirando o dito cujo com as mãozinhas? Pelo que indicam os resultados de uma pesquisa realizada na Universidade de Pittsburgh, dos Estados Unidos, essa habilidade é preciosa para o desenvolvimento dele.

Especialistas acompanharam 36 bebês com 3 meses de idade que, ao longo de duas semanas, se dedicaram a atividades relacionadas ao alcance de objetos, pelo menos, durante 10 minutos por dia. Metade das crianças usou luvas de velcro durante o experimento, nas quais os brinquedos, que eram dotados de fitas, grudavam. Isso fez com que elas ficassem mais engajadas na exploração desses itens, apresentando maior interesse visual e se distraindo menos durante a brincadeira. Elas também apertaram e giraram os brinquedos nas mãos por um período mais longo do que  as que não tinham as luvas.

Aos 12 meses de idade, 25 crianças dentre essas passaram novamente pelo experimento, apresentando os mesmos resultados. Nessa segunda etapa, os pais também preencheram um questionário. Por meio das respostas, os especialistas observaram que as crianças que usaram as luvas de velcro apresentaram melhor desempenho no que se refere a manter um foco de atenção. Para o autor do estudo, Klaus Libertus, professor assistente da universidade, “é impressionante que horas dedicadas a atividades de alcance de objetos aos 3 meses possam se refletir nas habilidades de exploração e foco aos 12 meses”.

Outro ponto interessante é que os especialistas apontam que a habilidade de alcançar objetos provoca um efeito cascata no desenvolvimento. Ou seja, o bebê passa a adquirir uma série de novas competências a partir desta primeira. A coordenação motora fina, por exemplo, que é necessária para manipular objetos, está associada a um melhor vocabulário e desenvolvimento da linguagem no futuro. “Todo aprendizado é integrado”, resume o neuropediatra Vinícius Scaramuzzi, do Hospital Santa Catarina (SP), que vê na pesquisa uma prova da importância do desenvolvimento da criança durante os primeiros anos de vida.

Ele explica que o bebê já nasce com alguns reflexos de sobrevivência, como a sucção, que permite que ele mame, e a mãozinha que se fecha quando encontra o dedo da mãe. Você pode achar fofo quando o bebê segura seu dedo, ou pensar que ele é esperto porque já nasceu sabendo mamar, mas não é bem assim. Esses reflexos são involuntários.

Conforme o bebê se desenvolve, a mielina, uma substância lipídica que está associada à  condução de impulsos nervosos, vai se espalhando pelo corpo. Ela avança de cima para baixo, no mesmo sentido em que acontece o desenvolvimento do bebê, que primeiro sustenta a cabeça, depois mexe as mãos e só depois os dedos. “Conforme a mielina progride, o bebê vai adquirindo controle dos seus movimentos, que deixam de ser realizados como um reflexo e passam a ser voluntários”, explica Scaramuzzi. Para se ter uma ideia de quão essencias são os primeiros anos de vida, basta saber que a mielina continua se espalhando até os 20 e poucos anos de idade, mas que de 90 a 95% dela se deposita somente até os 2 anos de idade.  Por isso, todo estímulo que o bebê receber nessa fase é tão importante.


Então preciso treinar meu filho para que ele agarre os brinquedos?

 Não, o resultado da pesquisa não significa que os pais devam fazer algum tipo de treinamento com os filhos. A criança vai adquirindo a habilidade de alcançar objetos gradativamente e de forma natural. Mas você pode, sim, dar uma mãozinha com pequenas inciativas. A partir dos 3 meses, por exemplo, um móbile pendurado sobre o berço pode ajudar o bebê a manter o foco e também incentivá-lo a esticar os braços na tentativa de alcançar esses penduricalhos que chamam tanto a atenção. A partir dos 4 ou 5 meses, quando os pequenos adquirem habilidade motora suficiente para pegar e segurar objetos com as mãos, deixe ao alcance deles brinquedos e outros objetos que não ofereçam risco.

É importante ter em mente que, apesar de o cérebro do bebê funcionar como uma verdadeira esponja, que absorve com muito mais facilidade qualquer tipo de incentivo, até os 2 anos, isso não significa que seja preciso sobrecarregar a criança. “Não adianta encher de estímulo um sistema nervoso que ainda não está preparado”, ressalta o neuropediatra. A melhor maneira de ajudar seu filho é criar condições para que ele possa se movimentar de forma livre, explorando o mundo à sua volta. Colocá-lo em um espaço seguro e amplo, sob a sua supervisão e com brinquedos à mão, é o que basta. Um único detalhe que pode fazer a diferença é limitar o número de objetos disponíveis, para que o bebê não fique disperso. Em vez de deixar 20 brinquedos espalhados pelo chão, escolha apenas três ou quatro e, quando a criança não estiver mais interessada, substitua-os por outros. Tenha certeza que, com essas atitudes, você estará dando ao seu filho a chance de muitas e muitas conquistas pela frente!

Fonte:http://revistacrescer.globo.com/Bebes/Desenvolvimento/noticia/2016/04/alcancar-objetos-e-importante-passo-no-desenvolvimento-do-bebe.html

sábado, 7 de maio de 2016

Como estimular o bebê com síndrome de Down


 


Um bebê com síndrome de Down faz exercícios para estimular a sua coordenação motora. Ele está deitado em um travesseiro e segura um bichinho de pelúcia. Uma mulher sentada no chão e na frente do bebê segura o seu corpo de lado para ajudá-lo nos exercícios de estimulação.

Estimular a criança com síndrome de Down desde cedo é essencial para o seu desenvolvimento, por isso ela precisa de mais tempo da família e de especialistas para adquirir e aprimorar as suas habilidades. Uma boa estimulação realizada nos primeiros anos de vida pode ser determinante para a aquisição de capacidades em diversos aspectos, como o desenvolvimento motor, a comunicação e a cognição. Muitos exercícios podem ser feitos em casa, no dia a dia, usando elementos do cotidiano da criança. Aprenda alguns desses exercícios e ajude na estimulação e crescimento de seu filho:

1) Confira os exercícios disponíveis no Guia de Estimulação para Crianças com Síndrome de Down do Movimento Down.

2) Se você é pai ou mãe, apaixone-se por seu filho. Toque, beije e abrace o bebê com muito carinho. Comunique-se e veja como ele expressa muitas coisas mesmo antes de falar. Não há terapia melhor do que o amor!

3) Evite deixar o bebê dormir por períodos muito longos. Mesmo pequeno, ele precisa de rotina para realizar as atividades de estimulação. Se for estimulado nos mesmos horários, o bebê ficará mais acordado e não reclamará das atividades.

4) Procure a melhor hora do dia para estimular o bebê. Cuide para que ele esteja alimentado, hidratado e sequinho antes de começar qualquer atividade.

5) Faça os exercícios diariamente: bebês com síndrome de Down precisam de contatos repetidos com uma mesma experiência. Porém, repetir não significa fazer tudo igual: desenvolva uma habilidade com atividades variadas.

6) Tenha expectativas realistas: escolha atividades que motivem o bebê. Você vai perceber se o exercício é desafiador demais para ele. Evite insistir para não gerar frustração mútua. Cada criança tem o seu tempo, evite comparações.

7) Divida a atividade em passo a passo: a aprendizagem é dividida em estágios. Recompense o bebê por cada pequeno passo que ele seja capaz de dar e valorize suas habilidades.

8) Faça coisas divertidas: sua voz e linguagem corporal podem motivar o bebê. Use a criatividade e lembre-se de “trocar de lugar com ele” na brincadeira ou atividade, para reforçar a interação e o interesse.

9) Cuide do ambiente: aprender novas habilidades requer atenção e foco, além de um ambiente livre de interrupções e de ruídos. Evite fornecer muitos estímulos ao mesmo tempo, como muitos brinquedos ou rádio e televisão ligados.

10) Pai, mãe e outros familiares também têm humor e disponibilidade. Procure respeitar seus próprios sentimentos. Mesmo com um bebê em casa, reserve um tempo para você e não troque a relação pai/mãe – filho por uma maratona de atividades. Lembre-se de que os pais não são terapeutas.

11) Experimente! Se algo não funcionar, você sempre poderá tentar outra coisa.

12) Todos nós precisamos de tempo e prática para aprender coisas novas. Deixe o seu bebê saber disso.

13) Que tal criar um circuito com brincadeiras associadas? Quando seu bebê tiver mais equilíbrio, você pode incentivá-lo a fazer mais de uma atividade, como andar de um ponto a outro e subir e descer escadas.

14) Exponha o bebê a estímulos diferenciados sempre que possível. Mostre coisas que ele não conheça e permita que sinta diferentes texturas, como cascas de fruta, esponjas, gelatina e a grama do parquinho. Outra forma de estímulo é aproximar seu rosto, cheio de formas e cores, do rosto do bebê.

Fonte:http://www.movimentodown.org.br/desenvolvimento/estimulacao-precoce/como-estimular-o-bebe-com-sindrome-de-down-em-casa/

sexta-feira, 6 de maio de 2016

Desenvolvimento da criança (de 1 a 2 anos)



Desenvolvimento Físico
*    Começa a andar, sobe e desce escadas, trepa os móveis, etc. – o equilíbrio é inicialmente bastante instável, uma vez que os músculos das pernas não estão ainda bem fortalecidos. Contudo, a partir dos 16 meses, o bebé já é capaz de caminhar e de se manter de pé em segurança, com movimentos muito mais controlados;
*    Melhoria da motricidade fina devido à prática – capacidade de segurar um objecto, manipulá-lo, passá-lo de uma mão para a outra e largá-lo deliberadamente. Por volta dos 20 meses, será capaz de transportar objectos na mão enquanto caminha;

Desenvolvimento Intelectual
*    Maior desenvolvimento da memória, através da repetição das actividades – permite-lhe antecipar os acontecimentos e retomar uma actividade momentaneamente interrompida, à qual dedica um maior tempo de concentração. Da mesma forma, através da sua rotina diária, o bebé desenvolve um entendimento das sequências de acontecimentos que constituem os seus dias e dos seus pais;
*    Exibe maior curiosidade: gosta de explorar o que o rodeia;
*    Compreende ordens simples, inicialmente acompanhadas de gestos e, a partir dos 15 meses, sem necessidade de recorrer aos gestos;
*    Embora possa estar ainda limitada a uma palavra de cada vez, a linguagem do bebé começa a adquirir tons de voz diferentes para transmitir significados diferentes. Progressivamente, irá sendo capaz de combinar palavras soltas em frases de 2 palavras;
*    É capaz de acompanhar pedidos simples, como por ex. "Dá-me a caneca";
*    As experiências físicas que vai fazendo ajudam a desenvolver as capacidades cognitivas. Por exemplo, por volta dos 20 meses, sabe que um martelo de brincar serve para bater e já o deve utilizar;
*    Consegue estabelecer a relação entre um carrinho de brincar e o carro da família;
*    Entre os 20 e os 24 meses é também capaz de brincar ao faz-de-conta (por ex., finge que deita chá de um bule para uma chávena, põe açúcar e bebe - recorda uma sequência de acontecimentos e faz de conta que os realiza como parte de um jogo). A capacidade de fazer este tipo de jogos indica que está a começar a compreender a diferença entre o que é real e o que não é;

 Desenvolvimento Social
*    Aprecia a interacção com adultos que lhe sejam familiares, imitando e copiando os comportamentos que observa;
*    Maior autonomia: sente satisfação por estar independente dos pais quando inserida num grupo de crianças, necessitando apenas de confirmar ocasionalmente a sua presença e disponibilidade - esta necessidade aumenta em situações novas, surgindo uma maior dependência quando é necessária uma nova adaptação;
*    As suas interacções com outras crianças são ainda limitadas: as suas brincadeiras decorrem sobretudo em paralelo e não em interacção com elas;
*    A partir dos 20-24 meses, e à medida que começa a ter maior consciência de si própria, física e psicologicamente, começa a alargar os seus sentimentos sobre si própria aos outros - desenvolvimento da empatia (começa a ser capaz de pensar sobre o que os outros sentem);

Desenvolvimento Emocional
*    Grande reactividade ao ambiente emocional em que vive: mesmo que não o compreenda, apercebe-se dos estados emocionais de quem está próximo dele, sobretudo os pais;
*    Está a aprender a confiar, pelo que necessita de saber que alguém cuida dela e vai de encontro às suas necessidades;
*    Desenvolve o sentimento de posse relativamente às suas coisas, sendo difícil partilhá-las;
*    Embora esteja normalmente bem disposta, exibe por vezes alterações de humor ("birras");
*    É bastante sensível à aprovação/desaprovação dos adultos;

SINAIS DE ALERTA
*    Adaptabilidade excessiva, ou seja, passividade, retirada;
*    Medos excessivos;
*    Comportamentos executados de forma obsessiva: por exemplo, abanar a cabeça, chuchar no dedo;
*    Falta de interesse pelos objectos, jogos ou pelo ambiente que a rodeia;
*    Comportamentos rebeldes excessivos: alterações bruscas de humor;
*    Comportamentos incontroláveis, tais como morder ou bater;
*    Sono: dificuldade em adormecer sozinho; insónias.


Fonte: http://sonhoscompanhia.blogspot.com.br/2008/01/desenvolvimento-da-criana-de-1-2-anos.html

quinta-feira, 5 de maio de 2016

É dançando que a gente aprende

Objetivo(s)
*    Conhecer e valorizar as possibilidades expressivas do próprio corpo
*    Comunicar, através do movimento, emoções e estados afetivos

Conteúdo(s)
*    Expressividade / Dança


Ano(s)
Creche


Tempo estimado
1 aula

Material necessário
*    Pedaços de tecido leve (quadrados de 50x50 cm)
*    Aparelho de som

Espaço
Uma sala grande. Se não houver um espaço sem móveis, prepare a sala antes, afastando mesas e cadeiras, privilegiando o espaço central. A música é muito importante e a cada momento da atividade vamos apresentar uma sugestão.

Desenvolvimento

1ª etapa
Introdução
Não há dúvida que as crianças pequenas adoram se movimentar. Elas vivem e demonstram seus estados afetivos com o corpo inteiro: se estão alegres, pulam, correm e brincam ruidosamente. Se estão tímidas ou tristes, encolhem-se e sua expressão corporal é reveladora do que sentem. Henri Wallon nos lembra que a criança pequena utiliza seus gestos e movimentos para apoiar seu pensamento, como se este se projetasse em suas posturas. O movimento é uma linguagem, que comunica estados, sensações, idéias: o corpo fala. Assim, é importante que na Educação Infantil o professor possa organizar situações e atividades em que as crianças possam conhecer e valorizar as possibilidades expressivas do próprio corpo.

As crianças e você também - devem estar descalças e usando roupas confortáveis!

Comece reunindo as crianças. A música pode ser alegre, como A Canoa Virou (Palavra Cantada, CD Cantigas de Roda). Sentados no chão numa grande roda, com as pernas estendidas, proponha que brinquem de massa de pés: todos devem chegar para a frente arrastando o bumbum até que os pés de todos se toquem. Os pés se agitam se acariciam, ora mais lentamente, ora mais rapidamente. Você pode enriquecer a brincadeira, sugerindo:
*    O meio da roda é uma piscina!
*    O meio da roda é uma grande gelatina!
*    O meio da roda é um tapete de grama!

2ª etapa
Peça que todos se deitem no chão. Coloque uma música no aparelho de som. É importante que seja uma música alegre, que estimule as crianças a se movimentar, porém sem excitá-las demais. Sugestão: Loro (Egberto Gismonti, CD Circense).

Não se esqueça que, para as crianças pequenas, o entorno simbólico é muito importante para a atividade. Diga a eles que a sala vai se transformar numa grande floresta e todos serão habitantes dela...

Todos os bichos estão dormindo. Aos poucos, vão acordar.

Primeiro todos serão aranhas, que andarão com o apoio dos pés e das mãos no chão...

Depois se transformarão em minhocas, arrastando-se pelo chão com a lateral do corpo...

Logo serão cobras, arrastando-se pelo chão com o apoio da barriga...

Tatus-bola, que com um movimento de abrir e fechar sua casca percorrerão a floresta...

Leões, tigres, leopardos, de quatro patas pelo chão...

Coelhos que andam pelo espaço com pulos pequenos e cangurus que percorrem a floresta com pulos grandes e largos...

Passarinhos que batem suas asas bem pequeninas e águias que voam lá do alto com suas asas enormes e bem abertas...

3ª etapa
Distribua para as crianças os pedaços de tecido coloridos, um para cada um. É importante que eles sejam leves e que produzam movimento ao serem agitados pelas crianças. Deixe que elas explorem a sala manipulando os pedaços de tecido. Sugira que as crianças pintem a sala com os tecidos, como se fossem pincéis. A sala toda tem que ficar pintada o chão, as paredes, o teto. Diga às crianças que nenhum pedaço da sala pode ficar sem pintar. Sugestão de música: Peixinhos do Mar (Milton Nascimento, CD Sentinela).

4ª etapa
Sempre ao som de uma música (por exemplo Fome Come, da Palavra Cantada, CD Canções de Brincar), sugira uma brincadeira que as crianças adoram: peça que joguem os tecidos para cima e a os peguem, a cada vez, com uma parte diferente do corpo:
*    com a cabeça
*    com a barriga
*    com o braço
*    com o cotovelo
*    com os pés
*    com as costas
*    com o bumbum
*    com as palmas das mãos etc.

5ª etapa
Para terminar, um gostoso relaxamento. Sugestão de música: Palhaço (Egberto Gismonti, CD Circense).

Organize as crianças em duplas e ofereça a elas uma bolinha de algodão ou mesmo um rolinho de pintura, como os usados nas atividades de Artes Visuais.
Enquanto uma criança fica deitada, a outra deve acariciar seu rosto e partes do seu corpo com o algodão ou o rolinho. Isso deve ser feito com suavidade e cuidado, e possibilita uma interação muito especial das crianças, que, assim, cuidam umas das outras após uma atividade movimentada.

Avaliação
O recém-publicado documento Orientações Curriculares Expectativas de Aprendizagens e Orientações Didáticas para a Educação Infantil da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo observa que a avaliação que mais deve interessar o professor não é aquela que compara diferentes crianças, mas a que compara uma criança com ela mesma, dentro de certo período de tempo. Assim, o professor tem na observação o melhor instrumento para avaliar a aprendizagem dos pequenos: eles participaram da atividade? Em qual momento se envolveram mais? O que foi mais desafiador para cada criança? E para o grupo? Essas e outras perguntas ajudam inclusive o professor a planejar as próximas atividades, mantendo ou modificando suas propostas dentro do campo de experiências do Movimento para as crianças.

Fonte: http://rede.novaescolaclube.org.br/planos-de-aula/e-dancando-que-gente-aprende

quarta-feira, 4 de maio de 2016

Construção de uma biblioteca com e para crianças menores de 3 anos

Objetivo(s)
*    Construir, coletivamente, uma biblioteca como lugar capaz de abrigar não somente livros, mas de suscitar rituais agradáveis de leitura;
*    Apresentar o acervo de livros, promovendo o gosto pelas histórias e ampliando repertórios;
*    Estreitar a relação creche-família por meio do empréstimo de livros.

Ano(s)
Creche

Tempo estimado
Um semestre ou ao longo do ano todo

Desenvolvimento

1ª etapa
Introdução
Tão importante quanto garantir que as crianças tenham acesso a bons livros desde bem pequenas, é organizar ambientes convidativos, aconchegantes e singulares para que elas possam usufruir das histórias em situações prazerosas de interação com os colegas, professores e famílias. A iniciativa de construir uma biblioteca na sala para e com as crianças, constitui-se uma excelente oportunidade para fomentar o contato das crianças com os livros, criar lugares mágicos, cheios de identidade, e realizar rodas de leituras.

Desenvolvimento
O primeiro passo é o professor discutir com seus parceiros - outros professores e equipe gestora - sobre os livros que pretende escolher para compor o acervo de sua futura biblioteca de sala. Essa escolha implica que o educador seja, acima de tudo, um leitor, que tenha interesse em se aventurar no mundo das histórias para conhecê-las, antes de lê-las para seu grupo de crianças. Selecionar temas como: animais, objetos sonoros, família, transportes, personagens de diferentes etnias, histórias cumulativas com várias figuras do universo do faz de conta (bruxas, piratas, lobos).

Outra dica é escolher livros coloridos, com ilustrações bem definidas, textos curtos e alguns com fotografias reais das coisas. É importante garantir um equilíbrio entre a quantidade de livros de capa dura com livros de material convencional, pois é comum que algumas páginas se danifiquem, rasguem ou que sejam levadas à boca, em razão do grande interesse e da necessidade da meninada em manipular as publicações.

Não se esqueça de incluir no acervo livros que contenham apenas imagens, pois eles favorecem a criação de histórias próprias das crianças.

2ª etapa
Deve-se organizar um lugar onde os livros ficarão expostos e acessíveis às crianças. De preferência, escolha um canto em que haja o encontro das paredes ou então aproveite a parte traseira de móveis e armários. Depois, é possível confeccionar suportes de tecido com vários bolsos, trilhos de cortina virados ao contrário para serem fixados à parede, baús de madeira pintados pelas crianças ou até mesmo aqueles caixotes de feira, que se ganharem rodinhas e cor ficam melhores ainda, uma vez que poderão ser transportados de um lugar para o outro.

3ª etapa
Uma prática que dá bastante resultado é construir um tapete com as crianças. O objetivo principal aqui é fazer com que o tapete tenha "a identidade" delas, uma vez que servirá como um indicador dos momentos de leitura, iniciando assim um ritual próprio da turma.

Separe um tecido de algodão cru de mais ou menos 2 por 2 metros. Veja a possibilidade de alguma família ou profissional da creche costurar as bordas do tecido para que o tapete não desfie conforme o uso. Convidar alguém da comunidade interna ou externa faz com que o trabalho comece a ser partilhado entre todos, dando noções para as crianças de que é importante realizar as ações de maneira coletiva. Acredite, sempre terá alguém disponível para ajudar!

De posse do tapete, organize com as crianças situações de pintura. Nessa hora vale experimentar muitas técnicas: carimbar o tecido usando esponjas e guache; desenhar as silhuetas das crianças pedindo que elas se deitem sobre o tapete, fazer a sobreposição dos contornos e, em seguida, pedir que elas pintem por cima usando tintas. Fazer intervenções com fitas crepes ou outros moldes de desenhos de interesse da turma - bichos, símbolos - para que elas passem rolinhos de pintura e deixem suas marcas sobre o tecido. Feito isso, é só esperar secar para depois começar a usá-lo como um indicador do ritual das rodas de leitura na biblioteca.

4ª etapa
Outra estratégia para delimitar o ambiente é solicitar às famílias que enviem para a instituição camisetas, vestidos ou outras roupas reconhecidas pelas crianças para que esse material seja preenchido com espuma, costurado nas aberturas e depois pintado pelas próprias crianças, transformando-se em "almofadas personalizadas". É curioso ver a criançada de posse de sua própria roupa reaproveitada como estofados para sentar-se e deitar-se enquanto os livros são apreciados.

5ª etapa
Apresente os livros da biblioteca aos poucos às crianças. Uma ideia é reunir a turma no "cantinho" do tapete diariamente em um horário específico, como, por exemplo, logo após o lanche, e apresentar alguns. Você pode ler o título e até o comecinho da história, mostrar as ilustrações e fazer perguntas sobre o que eles acham que acontecerá. Um pouco de suspense ajuda a aumentar a curiosidade da turma pelos livros. Deixe que as crianças também se envolvam com a organização dos volumes na estante. A divisão pode ser bem simples, como os gibis e revistas de um lado e os livros de outro. Outra classificação pode ser: ‘os que gostamos mais’ e os que ‘ainda não conhecemos’. Ou os livros que trazem histórias e os informativos, que explicam coisas. Os pequenos devem ter noção de que tipo de livros encontrarão em determinado lugar da estante. É importante que as crianças tenham acesso livre à biblioteca (ou ao menos a parte dela) e possam manusear os livros à vontade sob o olhar do professor - além do momento específico da leitura conduzido pelo educador com um enfoque direcionado a uma determinada prática.

6ª etapa
E qual deve ser a relação do professor com a leitura? Na biblioteca, o foco é pensar na sua prática enquanto leitor. Você é, afinal, o responsável por apresentar o mundo da leitura e é o mediador entre o objeto livro, as crianças e as relações que ali se estabelecem. Nessas situações, certas estratégias e posturas são importantes, tais como: antes de iniciar a roda de leitura, o professor deve mostrar o livro para as crianças, chamar a atenção para sua capa, ler e apontar para o título, dizer quem escreveu a história, quem a ilustrou e qual o nome da editora. As crianças se interessam por essas informações, por vezes perguntam sobre quem fez o livro e se manifestam com sorrisos, gargalhadas e palmas quando o nome é engraçado!

Indagá-las sobre o que acham que a história vai contar, incentivando-as a levantarem hipóteses e anteciparem a narrativa, constitui-se um estímulo à imaginação e ao desenvolvimento da oralidade. Também é necessário ler o texto na íntegra, sem suprimir trechos, pois isso ajuda a criança a perceber que as palavras representam a fala, que há muitos jeitos de se contar e diferentes estilos e estruturas de textos (rimas, poesias, contos, lendas...). Aliás, diversificar os tipos de livros, apresentando-os diária ou semanalmente possibilita que as crianças se apropriem deles com mais liberdade e competência ao manuseá-los sozinhos.

Durante a leitura, procure caprichar nas entonações de voz que transmitam emoção, suspense, surpresa e alegria. Outra dica é ler mostrando as ilustrações. Essa estratégia os deixa mais envolvidos com a narrativa. Mas deixe para fazer os comentários sobre as ilustrações após a leitura do texto.

Uma maneira de comentá-las é imaginar que somos interlocutores de uma "obra de arte", fazendo perguntas que podem ser mais simples ou complexas, respeitando a idade da criançada. Geralmente, mostramos a ilustração e incentivamos que digam: O que veem na imagem? O que será que o personagem fez/está fazendo/fará? O que chama a atenção? O que aparece na cena? Quais objetos aparecem? Quais as cores? Como está o personagem? Triste? Alegre? Qual será seu nome? Se repentinamente surge algo inusitado como, por exemplo, uma girafa, quem já viu esse animal? Entre tantas outras possibilidades de intervenção.

Em suma, o professor leitor é aquele que, por meio da leitura, leva a criança a conhecer novos universos, despertando de alguma maneira afetos e sentimentos, que podem ser sensações de alegria, prazer, mas também lembranças, saudades...

7ª etapa
Para o empréstimo dos livros, faça na sala um painel que servirá como fichário. Vale construir um mural, cujo fundo seja colorido pelas próprias crianças. Uma boa ideia é usar papel panamá e aquarela; outra é pintar com pincéis largos sobre cartolinas ou, ainda, espalhar tinta guache com as mãos em suportes que podem ser plastificados com contato para durar mais. Em seguida, é possível fazer alguns bolsinhos e colocar as fotos de cada criança na frente deles. Dentro de cada bolso vai uma ficha que pode ser tanto relacionada ao nome da criança e às anotações do livro que ela levará para casa, quanto o contrário: a ficha pode ser retirada do próprio livro para ser colocada no bolsinho respectivo à criança. Elas se apropriam dos combinados aos poucos. No começo, a brincadeira fica por conta de tirar e por as fichas nos bolsos, trocando-os entre os colegas. Permitir essa experimentação inicial é saudável, para em seguida comunicar o uso correto.

8ª etapa
Com relação ao início do empréstimo, combine com os pais ou responsáveis que a ideia é estreitar os vínculos entre a creche e a família por meio da leitura, assim como estabelecer um elo em que o livro seja o intermediador de histórias e outras conversas entre todos. O contrato aqui é definir um dia da semana (geralmente sexta-feira) e convidar as famílias para escolherem um livro junto com a criança, escutando suas preferências e estratégias de escolha, tais como: a história já conhecida, a capa que chama atenção, a editora, o autor, as ilustrações.

Feita a seleção, criança e família levam o livro para casa dentro de uma sacolinha de pano ou pasta, ao melhor estilo "vai-e-vem". No dia combinado para a devolução do livro, é importante que o professor garanta uma roda de conversa para saber das crianças como era a história, do que elas gostaram, quem leu para ela, em que lugar o livro foi lido etc. Nessas situações, as crianças costumam falar aspectos ligados à afetividade vivida com a leitura: "Minha mãe leu pra mim", "Foi minha irmã que contou a história do lobo", "O macaco encontrou a mamãe dele...".

Avaliação
Diante do processo, o mais significativo é desenvolver permanentemente as ações e atentar-se ao movimento do grupo. Com o tempo, é possível notar que, ao estender o tapete, as crianças já se acomodam e pedem para ouvir as histórias. Também é comum que elas peguem as próprias almofadas, usando-as enquanto entram no universo mágico dos livros. Um papel importante do educador é observar como as crianças manuseiam os livros, se contam as histórias para si mesmas e para os outros, se tentam interagir com as imagens, apontando-as ou tentando pegá-las, se repetem aquilo que ouviram. Ouvir a devolutiva das famílias é outro ponto forte.

Por fim, não descuide da renovação do acervo da biblioteca. A chegada de novos livros potencializa o interesse das crianças e amplia o repertório delas.

Fonte:http://rede.novaescolaclube.org.br/planos-de-aula/construcao-de-uma-biblioteca-com-e-para-criancas-menores-de-3-anos

terça-feira, 3 de maio de 2016

Exploração dos alimentos na creche



As crianças aprendem sobre o mundo em contato com os objetos. É segurando, apertando, cheirando e colocando vários deles na boca que passam a entender o que as cerca. Para a turma da creche, que ainda pouco conhecem, essas experiências são ainda mais intensas. Fernanda Nunes, da Creche Nossa Senhora Aparecida, em Florianópolis, viu uma oportunidade nessa forma de as crianças de 1 e 2 anos aprenderem. Mas ao mesmo tempo que reconhecia nelas a necessidade de experimentar percebeu que no privilegiado momento da refeição - diário e demorado - isso não era aproveitado porque o jeito de apresentar os alimentos e o cardápio não variavam. "Os pratos normalmente chegam à mesa prontos para o consumo. Com isso, a criançada quase não vê, por exemplo, a semente da maçã ou a diferença entre a cor da casca e a da polpa da fruta por dentro", diz.

Para mudar a situação, a professora montou um projeto e apresentou sua ideia para a escola e as famílias das crianças da turma. Seu objetivo era mostrar aos pequenos diferentes frutas e outros alimentos, como ovos e milho preparados de maneiras variadas. Durante essas aventuras gastronômicas, eles poderiam ampliar o repertório.

As famílias então se organizaram. Quem tinha um pé de pitanga ou de mexerica no quintal ou conhecia cultivos de morango, cacau ou jabuticaba levou uma pequena quantidade das frutas para a escola. Em outros dias, a professora se encarregava da tarefa e, semana a semana, um novo alimento da época entrava no cardápio do lanche. Na sala, diante dos pequenos sentados em roda, ela dizia: "Essa é a pitanga. Quem nos trouxe foi o Rafael. Alguém já conhece essa fruta?" e "Rafael, por favor, conte pra gente de onde ela veio". "A pitanga é da minha casa! A mamãe colocou no pote", falou orgulhoso o garoto, de 2 anos. A educadora então propôs que as pitangas fossem passadas de mão em mão para que todos pudessem sentir o cheiro delas, perceber as que eram mais firmes ou macias e ainda ver sua cor vibrante. A seguir, foi o momento de experimentar a novidade. "Agora que já conhecemos esse alimento por fora, vamos comê-lo?" Ao sentir o gosto, as reações foram imediatas: "Gostoso!" ou "Na minha casa também tem e eu como tudo!". Muitas das crianças estavam começando a falar e pouco se expressavam com palavras, mas o rosto delas denunciava o estranhamento com o azedo e o prazer que aquilo causava. Quando alguém da classe não queria experimentar, Fernanda dizia: "Seus amigos estão gostando, você quer tentar também?" Se ainda assim não se interessava, ela respeitava a decisão. "Às vezes não se tolera o sabor ou a textura em um momento. Então, é melhor não forçar e esperar uma próxima oportunidade, mais adiante."

Na semana seguinte, ao conhecerem o cacau, as crianças acharam que se tratava de um mamão, mas, depois de vê-lo aberto e com outra cor, trataram de experimentá-lo. "Nas primeiras vezes, muitas não queriam comer. Em outras, cuspiam. Com o passar do tempo, porém, passaram a saborear a fruta", diz. A educadora notou que fazer diversas propostas seria essencial para que a turma aprendesse de fato com elas. Então incluiu jabuticaba, morango, abacaxi e amora nas degustações. "Essas atividades devem ser parte permanente da rotina e aparecer pelo menos uma vez por semana nas salas de creche", sugere Elza Corsi de Oliveira, formadora da equipe do Instituto Avisa Lá.

Entre refeições, discussões e livros

O próximo desafio colocado à turma foi no almoço e no jantar. Fernanda pediu que a merendeira variasse o corte da maçã servida na sobremesa, e a fruta passou a ser vista pela turma não só em pedaços e descascada mas também inteira. Os pequenos se interessaram ainda mais por ela quando viram que era citada no livro da Branca de Neve (Jacob Grimm e Wilhelm Grimm, 16 págs., Ed. Ática, tel. 4003-3061, 23,90 reais).

Depois disso a educadora levou vários tipos da fruta, como fuji, gala, verde e argentina. Todos compararam a aparência, incluindo tamanho, cor e dureza para, enfim, experimentar o sabor de cada uma. Em outro encontro, Fernanda levou a banana-ouro, variedade diferente da fruta graúda com que estão acostumados.


Depois de conhecerem o livro A Galinha Ruiva (Elza Fiúza, 32 págs., Ed. Moderna, tel. 0800-172-002, 32,90 reais), as crianças se interessaram em saber mais sobre o milho, e a professora apresentou os grãos para o encontro seguinte. Outro dia, foi a vez de explorar os ovos. Como elas estavam acostumadas a comê-los em pedaços menores, Fernanda os mostrou inteiros e quebrou a casca diante delas, quando viram como clara e gema cruas eram moles e líquidas. Em seguida, apresentou os ovos cozidos, também com e sem casca. "Os pequenos se espantaram com a clara, que grudava na mão e mudava de cor depois do cozimento. Viram que nas duas situações estavam observando ovos, mas que, com preparos variados, a aparência se alterava", explica.

Outra possibilidade de exploração de alimentos envolve a elaboração de pães e bolos. Carla Albaneze de Oliveira, responsável pelo ateliê de culinária da Creche Central da Universidade de São Paulo (USP), na capital paulista, explica: "Muitas vezes apresentamos um alimento e mostramos suas possibilidades. A cenoura, por exemplo, é degustada crua, depois cozida e então temperada e misturada ao requeijão, formando um patê. Durante o processo, elas manipulam o ingrediente e conhecem formas de usá-lo".

Carla também sugere promover piqueniques e excursões a feiras e fazendas. Convidar os pais para participar desses momentos e produzir um livro de receitas ajuda a levar para casa os hábitos saudáveis adquiridos na escola. "É comum as famílias relatarem que, depois de atividades desse tipo, os filhos cobram uma variedade maior de alimentos e pratos mais coloridos", conta Sílvia Ulisses de Jesus, professora da EM Doutor José Diogo Almeida Magalhães, em Belo Horizonte. No mesmo caminho, Valéria Gonçalves Andreeto, diretora da escola Jardim dos Pequeñitos, em Santo André, região metropolitana de São Paulo, diz: "Uma criança que normalmente resiste a experimentar um alimento em casa às vezes acaba cedendo depois de ver um amigo da escola comer e se deliciar". De um jeito ou de outro, o interessante é que também seja responsabilidade da creche fazer com que a criançada amplie o repertório de alimentos conhecidos e esteja disposta a conhecer novos sabores.

1 Seleção dos alimentos Observe as comidas que fazem parte da rotina das crianças e eleja as opções que serão incluídas, como frutas, verduras ou legumes. Envolva as famílias para que também levem os itens.
2 Apresentação da novidade Mostre a comida escolhida às crianças. Indique a diferença que tem com e sem casca, cozida e crua. Entregue a uma criança e peça que, depois de analisá-la (notar o cheiro, a cor e a textura), passe para o colega ao lado.
3 Momento de experimentar Entregue o alimento aos pequenos, em pedaços ou inteiro, e peça que provem. Mesmo que se recusem ou cuspam, procure repetir a proposta para que tenham outras oportunidades de contato com as comidas.
4 Conversa com a turma Incentive a participação das crianças para que elas falem sobre o que acharam: já conheciam aquele alimento? Gostaram? Ele se parece com algum outro? Que sabor e textura tem? É comido com ou sem casca?

Fonte:http://revistaescola.abril.com.br/creche-pre-escola/exploracao-alimentos-creche-sabores-textura-comida-750705.shtml?page=0#ad-image-0
Fonte:http://revistaescola.abril.com.br/creche-pre-escola/exploracao-alimentos-creche-sabores-textura-comida-750705.shtml?page=1
 

Educação Infantil: Berçário, Creche e Escolar